Certamente não
corremos o risco de incorrer em nenhum exagero ao afirmar que a psicanálise
inaugura um novo modo de entender a sexualidade humana, rompendo antigos
paradigmas e tabus de forma tão incisiva que muitas de suas descobertas –
algumas das quais contam já com cerca de um século de idade – não foram
completamente reconhecidas ou assimiladas pelo senso comum ou mesmo por campos
bem estabelecidos da ciência, e as revelações que trouxeram ainda são vistas
como imorais com uma frequência espantosa.
Assim, a acusação de
“pansexualismo” que Freud enfrentou entre seus contemporâneos – quiçá uma das
mais recorrentes contra a psicanálise em todo seu percurso – continua
reverberando, fundada não apenas em uma possível “falta de conhecimento”, mas,
provavelmente, sobretudo na dificuldade do ser humano de encarar em si mesmo
aquilo que escapa ao seu controle, que coloca em questão seus valores morais e
sociais cuidadosamente erguidos em nosso ideal do eu e vigiados zelosamente por
nosso Super-eu. Assim, como a ideia do inconsciente, o conceito de sexualidade tal
como estabelecido por Freud apresenta a concepção de que não somos apenas
aquilo que entendemos de nós mesmos, mas, fundamentalmente, aquilo que
desconhecemos e sobre o qual não temos controle.
Ao longo de sua vida, Freud se apoia fortemente em sua prática clínica
para embasar sua teoria metapsicológica, que procura sempre reformular para
aprofundar a compreensão do psiquismo. Dessa forma, em que os conceitos antigos
não desaparecem, mas são sobrepostos e reinterpretados a partir de novos entendimentos,
se constrói também o entendimento da sexualidade, cuja primeira formulação de
fôlego se encontra nos “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, texto que
será muitas vezes revisitado pelo autor com acréscimos de notas e seções novas.
Um ponto fundamental que está presente desde esses ensaios e que
significa uma ruptura com a antiga forma de compreender a sexualidade é a
dissociação entre a finalidade reprodutiva e a sexualidade humana, associando
esta à obtenção de prazer e, desta forma, expandindo imensuravelmente seus
limites. Discutindo aquilo que se entendiam como as “perversões”, Freud mostra
como os elementos disso estão presentes na sexualidade de qualquer ser humano,
como, por exemplo, no ato de beijar, considerado completamente normal em nossa
sociedade e que não possui nenhum fim reprodutivo e sequer envolve a genitália
diretamente.
A segunda revolução que faz Freud é o estudo da sexualidade na infância e
suas primeiras manifestações, que, como demonstra, irão marcar profundamente a
subjetividade e o psiquismo de cada indivíduo, sendo determinante para toda sua
história posterior. A teoria do apoio, em que Freud demonstra como o pulsional
parte da necessidade orgânica, biológica, que gera uma tensão (sensação de
desprazer), mas que se concretiza na satisfação dessa necessidade, que promove
um relaxamento psíquico (sensação de prazer) que inscreve os caminhos
pulsionais em nosso psiquismo. Caminhos que nosso desejo irá aprender a trilhar
e pelos quais passará nossa libido em um movimento que procura a repetição
desse prazer durante nossa vida.
É a partir da história do desenvolvimento desse psiquismo individual a
partir de suas pulsões que Freud irá elaborar sua teoria do Complexo de Édipo,
em que a relação da criança com sua mãe, como primeiro objeto de desejo sexual,
e com o pai, como competidor, modelo e rival no campo do desejo, surgem como
determinantes. Contudo, conforme Freud aprofunda sua compreensão do Complexo de
Édipo ao longo de muitos anos e, em grande parte movido pelas dificuldades que
traziam o entendimento do desenvolvimento da sexualidade feminina, Freud irá
colocar cada vez mais fatores nessa equação. As teorias sexuais infantis, como
a teoria da universalidade do pênis, a teoria cloacal do nascimento e a do
caráter sádico do coito, aparecem também como elementos importantes.
O processo de compreensão de que o pênis não é universal é bastante
complexo e Freud o desenvolve de maneira minuciosa, como no texto “Algumas
consequências psíquicas da diferença anatômica entre os sexos”, mostrando como
a atribuição de um valor fálico ao pênis é determinante para o que ele denomina
como o Complexo de Castração, que se dá de diferentes formas nos meninos e
meninas. Naqueles, o temor de sofrer a castração é fundamental para criar a interdição
do desejo incestuoso em relação à mãe e, assim, encerrar o Complexo de Édipo
com a repressão de seu conteúdo e a internalização da função paterna, que será
o elemento essencial da constituição do Super Eu. Nas meninas, contudo, Freud
aponta que o Complexo de Castração seria o elemento inaugural do Complexo de
Édipo (ou do chamado “Édipo positivo”), em que a mãe passa a ser menosprezada
pela filha por não possuir o pênis (sendo este possuidor de um valor fálico) e
o desejo se desloca então para a figura paterna, detentora do falo.
A partir desse processo, Freud aponta três destinos possíveis para o
desfecho do Édipo feminino, que são muito bem explorados por Gerard Pommier em
“A exceção feminina”. Essas possibilidades de desenvolvimento psíquico estão
associadas diretamente ao conceito do símbolo fálico e sua relação com o pênis,
como explica Pommier. Se a criança for incapaz de dissociar o símbolo fálico do
órgão genital masculino ao longo de seu desenvolvimento psíquico, então a
ausência do pênis será sempre associada à falta, à inferioridade, expressa na
fórmula de Pommier “falta de pênis = falta de falo”. A consequência disso é que
a mulher pode tornar-se frígida e incapaz de obter prazer na relação sexual. A
segunda possibilidade também advém da incapacidade de dissociar o falo do
pênis, e Pommier a sintetiza na fórmula “falo = pênis”. É o desenvolvimento que
Freud aponta como da maioria das mulheres homossexuais, em que, segundo ele, a
mulher pode permanecer por muito tempo com a fantasia de ser um homem e tomar
uma via masculinizada de desenvolvimento da sua sexualidade. Essa via, contudo,
não necessariamente implica na homossexualidade, pois trata-se aí apenas da
escolha de objeto, e essa masculinização da sexualidade pode passar por outras
vias. Na terceira via, que é aquela que Freud considera como o desenvolvimento
próprio da feminilidade, ocorre a dissociação do símbolo fálico em relação ao
pênis. Em Freud, nessa via o bebê aparecia muito associado a um substituto para
o pênis como um símbolo fálico para a mulher.
O que parece ser fundamental para a psicanálise pós-freudiana é o
questionamento de certos pressupostos que à época de Freud e à luz de sua
prática clínica poderiam parecer como fatos dados, mas que com o tempo
mostraram-se bastante questionáveis. Tal reflexão é fundamental para que
possamos tomar o desenvolvimento da teoria psicanalítica como uma reflexão
crítica e capaz de se atualizar, e não como uma coleção de dogmas e cláusulas
pétreas, como um manual de normas sobre sexualidade escrito há um século e que
devem reger as relações. Isso é o mínimo que se faz, inclusive para fazer jus
ao trabalho de Freud, que ao longo de sua vida nunca cessou de questionar e
reformular suas próprias concepções, negando formulações anteriores quando necessário.
Dentre estes, parece importante destacar pelo menos dois tipos de
afirmações. A primeira está no peso desmedido que Freud dá aos componentes
biológicos, anatômicos, na definição dos papéis feminino e masculino. Entre um
texto e outro de Freud é possível notar oscilações entre a forma como Freud
apresenta essa questão. Contudo, não é possível menosprezar a ênfase que ele dá
ao papel masculino como preponderante, e a características da feminilidade ou
masculinidade como atreladas muito fortemente aos componentes biológicos. Ao
assinalar que tais características possuem um fator biológico, ou seja,
intransponível culturalmente, Freud acaba por cumprir um papel infeliz de – por
uma via indireta, mas nem por isso menos importante – legitimar o papel socialmente
subordinado que as mulheres de sua época – como muitas ainda hoje – ocupavam. Algumas
frases expressam essa concepção de forma quase gratuita, como em sua XXXIII
Conferência Introdutória à Psicanálise, denominada “Feminilidade”, em que
afirma que “Parece que as mulheres fizeram poucas contribuições para as
descobertas e invenções na história da civilização (...)”(FREUD, 1933, p. 162). Em outro momento
desse mesmo texto Freud parece até mesmo contradizer sua hipótese de que os
caminhos da masculidade e feminilidade não estão necessariamente determinados
pelo sexo do indivíduo, mas sim pelo seu desenvolvimento psíquico, quando
coloca o seguinte questionamento “(...) como é que a menina passa da vinculação
com sua mãe para a vinculação com seu pai? ou, em outros termos, como passa ela
da fase masculina para a feminina, à qual biologicamente
está destinada?” (FREUD, 1933, p. 147. Grifo meu). Há muitos outros exemplos
que poderiam ser citados, mas fiquemos com apenas estes.
Em momentos de bastante lucidez, o próprio Freud faz alusões a possíveis
superestimações do biológico em detrimento do cultural e da necessidade de
valorizar esse na constituição do feminino/masculino. Por exemplo, ao falar
sobre a possível precariedade de suas afirmações sobre o caráter feminino,
Freud diz:
Prometi referir-lhes mais algumas
peculiaridades psíquicas da feminilidade madura, conforme as encontramos no
trabalho analítico. Não pretendemos senão adjudicar a tais asserções uma
validade média; e nem sempre é fácil distinguir o que se deveria atribuir à
influência da função sexual e o que atribuir à educação social. (FREUD, 1933,
p. 162).
E, no início da mesma conferência, diz que:
Poder-se-ia considerar
característica psicológica da feminilidade dar preferência a fins passivos.
(...) Talvez seja o caso de que numa mulher, com base na sua participação na
função sexual, a preferência pelo comportamento passivo e por fins passivos se
estenda à sua vida, em grau maior ou menor, proporcionalmente aos limites,
restritos ou amplos, dentro dos quais sua vida sexual serve, assim, de modelo.
Devemos, contudo, nos acautelar nesse ponto, para não subestimar a influência
dos costumes sociais que, de forma semelhante, compelem as mulheres a uma
situação passiva. (FREUD, 1933, p. 143)
Neste sentido, nos parece bastante correto apontamentos que surgem no
texto de Pommier que parecem corrigir essa imprecisão freudiana. O autor aponta
que
A castração, longe de se
reduzir ao temor de uma mutilação anatômica, é efetiva no momento em que o
sujeito constata que o desejo materno se orienta alhures, em direção a alguma
coisa, ou, com mais frequência, a alguém, a um Nome do Pai, que permite situar
o mistério do falo. (...) Não é absolutamente a diferença anatômica entre os
sexos que dá ao falo sua prevalência, porque, por um lado, haveria ali alguma
coisa enquanto que, por outro lado, nada haveria ali. “Falo” designa
inicialmente a falta, o ponto de impossibilidade onde o significante não pode
definir-se a si mesmo e convoca um outro. Eis porque esse símbolo da pura
diferença comanda o desejo e, por esse motivo, o órgão da cópula lhe forneceu
seu nome. (...) A crítica essencial dirigida às concepções freudianas se
refere, finalmente, à prevalência que a doutrina atribui ao falo para ambos os
sexos, sem deixar nenhuma parte para aquilo que seria próprio do feminino.
(...) Esse recurso à imagem do corpo não permite compreender porque tanto o
homem quanto a mulher estão expostos a uma insuficiência, a do pênis ou a do
clitóris, os quais se mostram sempre desiguais ao símbolo fálico. (POMMIER,
1985, p. 18).
Assim, nos parece que essa
leitura do fálico segue o movimento iniciado pelo próprio Freud de dissociar o
símbolo fálico do pênis e corrige uma certa hipervalorização da diferença
anatômica que existe tanto nos textos de Freud, como, pelo que aponta Pomier,
na primeira geração de psicanalistas, como Abraham (POMIER, idem, ibid.).
Outra questão fundamental a
refletir são as próprias características que Freud aponta para o
desenvolvimento do Édipo e as características que apontam como feminilidade.
Dado que sua leitura e sua teorização derivam de sua prática clínica e da
observação social ou de relatos de outros psicanalistas da época, é
imprescindível que levemos em conta para a atualização da teoria as inevitáveis
limitações históricas e culturais que as generalizações metapsicológicas feitas
por Freud sofreram. Seu modelo familiar é essencialmente aquele da família
mononuclear pequeno-burguesa, uma família “semi-patriarcal”, como define Nora
B. S. Miguelez (MIGUELEZ, 2007, p. 26).
Duas consequências imediatas se
depreendem desse fato: a mais evidente é que não podemos tomar o modelo
“pai-mãe-filho/a” que aparece na elaboração do Complexo de Édipo em Freud como
um modelo fechado, mas sim como uma estrutura de papéis sociais pautados na
família, que podem (ou não) ser cumpridos por outras pessoas que não
necessariamente estejam situadas nessa relação de parentesco. Essa conclusão,
aparentemente evidente, tem sido surpreendentemente negligenciada por um enorme
contingente de psicanalistas, levando a que estes tomem partido de posições
políticas francamente reacionárias e – pior ainda – supostamente em nome da
psicanálise. Exemplo gritante foi o posicionamento de muitos psicanalistas
franceses contra o matrimônio igualitário para pessoas de mesmo sexo em nome da
defesa de um desenvolvimento “normal” do Complexo de Édipo, que estaria
ameaçado pela desestruturação da família tradicional.
Esse tipo de posicionamento obviamente se distancia completamente da
postura de toda a tradição crítica da psicanálise e do próprio Freud, que não
atestava nenhum papel normativo à psicanálise, muito menos moralizante (vide
seu posicionamento dentro da AIP para que os homossexuais pudessem exercer a
clínica, que infelizmente foi derrotado e assim permaneceu por décadas após sua
morte). Trata-se de uma leitura dogmática e reducionista da teoria freudiana,
para dizer o mínimo.
Outra consequência negativa, que, esta sim, vemos como tendo uma origem
mais relacionada ao próprio Freud, está em uma certa absolutização do conceito
de feminino e masculino a partir de sua experiência e sua leitura.
Curiosamente, sua conferência XXXIII começa justamente com o questionamento das
características consideradas femininas “por excelência”. Isso tanto no campo
anatômico:
De vez que, excetuando
casos muitíssimo raros, apenas uma espécie de produto sexual – óvulos ou sêmen
– está presente numa pessoa, os senhores, contudo, não poderão ter dúvidas
quanto à importância decisiva desses elementos e devem concluir que aquilo que
constitui a masculinidade ou a feminilidade é uma característica desconhecida
que foge ao alcance da anatomia.” (FREUD, 1933, p. 141)
como também no campo do psiquismo:
Com isso, os senhores
justamente reduziram as características de masculinidade ao fator
agressividade, no que se refere à psicologia. Bem podem duvidar se auferiram
daí alguma vantagem real, quando refletem que, em algumas classes de animais,
as fêmeas são mais fortes e mais agressivas e o macho é ativo unicamente no ato
da união sexual. (FREUD, 1933, p. 142)
Contudo, parece que o próprio
Freud cai em esquemas reducionistas ao fazer afirmações – sem fundamentações
embasadas senão no puro empirismo – tais como: “As diferenças sobressaem também
na disposição instintual que permite entrever a natureza subsequente das
mulheres. Uma menininha é, em geral, menos agressiva, desafiadora e
auto-suficiente; ela parece ter mais necessidade de obter carinho e, por esse
motivo, de ser mais dependente e dócil” (FREUD, 1933, p. 145). Fundamentar
essas características na disposição pulsional (aqui traduzida por instintual)
nos parece nesse caso uma explicação tautológica que se baseia, de fato, em
experiências empíricas. O próprio Freud afirma logo a seguir que “Essas
diferenças sexuais não possuem consequência maior: podem ser sobrepujadas por
variações individuais. Para nossos fins imediatos, podem ser negligenciadas”
(FREUD, 1933, p. 145). Não nos parece, contudo, que o autor seja consequente
com essa afirmação, pois repetidas vezes afirmará que as mulheres possuem
características desse tipo e ainda outras – recorrentemente características
depreciativas, tais como a inveja, o ciúmes, uma formação prejudicada do
superego etc. – como determinantes do que considera como “feminino” e, já reconhecendo
as críticas a ele dirigidas pelas feministas, as dispensa com um par de linhas.
Não nos parece que tais
características apontadas por Freud sejam meramente fruto de um preconceito
machista ou patriarcal. Elas se baseiam em uma rigorosa observação clínica,
como é caracterísitico do autor. Contudo, passam da observação empírica à
generalização baseando-se em argumentos insuficientemente fundamentados, como a
predisposição pulsional ou mesmo a diferença anatômica, deixando de lado os
componentes de condicionamento educacional, cultural e histórico que ele mesmo
afirma ocasionalmente não poderem ser desprezados. Isso, a nosso ver, é um
ponto a ser minuciosamente pesquisado pela psicanálise, para desfazer o
emaranhado de determinações entrecruzadas. A própria evolução histórica
ocorrida desde Freud, ainda que relativamente curta quando considerada em sua
dimensão histórica, já parece ter jogado por terra uma série de características
“pétreas” da feminilidade elencadas pelo pai da psicanálise. Assim, as críticas
das feministas a Freud muitas vezes também nos parecem superficiais, pois jogam
fora o fruto da minuciosa análise empreendida por ele.
Desta forma, nos parece que a
apropriação mais adequada da rica elaboração de Freud em suas teorias sobre a sexualidade
se dá pelo caminho apontado por Nora Miguelez quando afirma sobre o Complexo de
Édipo:
O importante é que a
relativização do conceito em questão permite considerá-lo, já não como
universal e transcendente, mas como expressivo da ação de determinantes que o
condicionam, que podem variar e modificá-lo, ou até, talvez, considerá-lo
prescrito em situações que podem ser especificadas. O modelo do Complexo de
Édipo, tão claro e abrangente quando se pensa nos modelos de subjetivação
ocidentais do passado recente, talvez exija reajustes e até profundas
modificações, no momento em que se tenta dar conta de sujeitos de outras épocas
e culturas. Pode acontecer que, na determinação desses sujeitos, a lei da
proibição do incesto se reflita por outras modalidades de atuação, diferentes
da “família semipatriarcal” que corresponde ao contexto da descoberta
freudiana, ou, mesmo, que essa lei se eclipse em sua função. (MIGUELEZ, 2007,
p.26).
Bibliografia:
- FREUD, S
(1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In: Obras completas, Edição Standard Brasileira Vol. VII. São Paulo: Imago.
- ________
(1933). Conferência XXXIII. Feminilidade. In: Obras completas, Edição Standard Brasileira. São Paulo: Imago.
- ________
(1925). Algumas consequências psíquicas da diferença anatômica entre os sexos.
In: Obras completas, vol. XVI. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
- POMMIER, G. A Exceção Feminina. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1985.
- MIGUELEZ, Nora
B. S. Complexo de Édipo. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2007.